Na luta por um mercado de trabalho mais justo

Com o objetivo de garantir relações mais justas entre capital e trabalho no setor da construção civil de todo o Brasil, foi criada a Secretaria Nacional dos Setores da Construção Civil (SNSCC).

Sediada no Rio de Janeiro, a Secretaria representa diversas entidades de trabalhadores do ramo, além de setores ligados diretamente à construção, como o Químico, por exemplo.

Já em março deste ano, quando entrou em atividade, a SNSCC começou a impulsionar o programa Construção Legal, uma ação conjunta entre o Sintraconst-Rio, Sinduscon-Rio, Seconci-Rio e Ademi-RJ em busca de um mercado da construção civil carioca mais ético, justo e competitivo.

O secretário-geral da SNSCC, Carlos Antonio Figueiredo de Souza, lembra que a entidade tem entre suas atribuições a mediação de conflitos no setor e o fortalecimento de uma construção civil em que a relação capital e trabalho seja mais justa.

“Cabe também à Secretaria a defesa dos direitos e interesses coletivos das categorias que representa, inclusive em questões judiciais ou administrativas”, destaca Carlos Antonio.

A criação da SNSCC é uma ideia que começou a ser gestada em julho de 2016, durante o seminário Os Desafios do Movimento Sindical e suas Perspectivas, promovido pelo Sintraconst-Rio.

O evento contou com a presença de centenas de sindicalistas e representantes empresariais, além do então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Sobre o seminário que abriu caminho para SNSCC

Um grande seminário na sede central do Sintraconst-Rio, com centnas de sindicalistas, selou o início da Secretaria Nacional dos Setores da Construção Civil.

O seminário Os Desafios do Movimento Sindical e suas Perspectivas, aconteceu em julho de 2016, e contou com a presença do então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, entre outras lideranças.

O encontro debateu também a reforma da Previdência e o custeio sindical.

“Foi um evento que demonstrou a força dos trabalhadores e do Sintraconst-Rio no cenário nacional de discussão e defesa de nossos direitos”, destaca o presidente do Sindicato, Carlos Antonio.

O seminário contou com a participação de mais de 400 trabalhadores da construção civil do Rio, além de autoridades e de lideranças sindicais do estado e do Brasil.

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Carlos Lacerda, lembrou que a conta da crise não pode cair sobre os trabalhadores.

“Quando há crise, falam logo em aumentar a idade para se aposentar. Mas os trabalhadores não vão pagar essa conta”, expõe Lacerda.

Integrantes da direção da Força Sindical do Rio de Janeiro apresentaram propostas ao ministro do Trabalho relacionadas aos direitos dos trabalhadores.